Como visitar um mundo se não estás disposto a dissolver-se?
Pelo menos num instante, assimilando tal grau de profundidade.
Códigos que simbolizam uma realidade interna e particular ao qual não obstante divido.
De longe tão confuso, de perto quase que interno tão sóbrio.
Ainda mais do que sempre. E talvez mais ainda do que possa compreender.
De fora tão sem sentido, peculiar e distinto.
Dou-te as linhas e o caminho a ser seguido para compreender o que antes era tão restrito.
Esse universo a que lhe falo. Escrito,subscrito.
Submerge em mim,sem rédeas.
Se quando preciso resgata-me e leva-me a luz. Mesmo que uma clareira.
Ou mesmo a teu mundo. Se tens algum.
Se é que não acredita que diante de tudo,há apenas uma realidade ao qual todos dividem.
Não,não se limite a tanto.
Atenha-se em ti.Se não aguentar busque em mim.
Hoje ao qual divido.
Cativa-me.
Vá embora se necessário,
mas não deixe rastros.
Antoine de Saint-Exupéry escreveu no Pequeno Principe "Serás eternamente responsável por aquilo que cativas". Serás responsável por mim agora?
ResponderExcluirAdoro como as palavras se organizam em você...
Beijos