domingo, 5 de abril de 2009

Ao sentimento sem nome.

Eu não temo. E estou certa de que, recuar é um erro.
A verdade é um quebra-cabeça e só o tempo é capaz de encaixá-lo.
Preponderado, belo, insano? o que seria da vida, sem riscos?

Um recomeço,um fim,um sim.

Cá entre nós,sempre gostei dessa idéia de mundos paralelos,universos inventados e sem fim. Magia sempre foi meu codinome.
Sempre preferi o infinito ao eterno.
Decodifico pessoas,associo legendas,transfiguro o improvável, me rendo aos instintos.
Não aguento um sim e não. O meio termo morno e usual.
Não me encaixo à padrões. Gesticulo melhor do que falo. Aliás canso fácil.

Apaixono-me quando preciso. Invento amores, paixões entrego-me sem medo.
Inspiro-me.
Analiso o âmago do indivíduo, assimilo o olhar mais simplório ao intenso.

O singelo me atrai mas contrapõe meus impulsos.
Sou o complexo. Ocupo o excêntrico.

Assumo meus atos,desdobro fatos,repito sonhos.

Esquivar é tão covarde,infiel,debilitado.
Desencanto,respiro. Reinvento-me.