tag:blogger.com,1999:blog-32478720455027337212024-03-05T10:43:37.385-08:00.Às de PausAlana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-69659865569368439872013-03-14T08:12:00.001-07:002013-03-14T10:26:19.728-07:00C o m F o r m a <div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ3exZs2GcrcmMfhzP8hdAYKg5SA_sjBpxzn8WKi08YnW8Xj9l8u8ngcgHii1tg2949j8nPyfPCZsl6CTwEcNu2LTji_GMe2rf92yXf-jgwxPiBjN30KCkkUFpoOXjVNw-gP0NvfUqm1I/s1600/ru1d6w.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="310" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ3exZs2GcrcmMfhzP8hdAYKg5SA_sjBpxzn8WKi08YnW8Xj9l8u8ngcgHii1tg2949j8nPyfPCZsl6CTwEcNu2LTji_GMe2rf92yXf-jgwxPiBjN30KCkkUFpoOXjVNw-gP0NvfUqm1I/s320/ru1d6w.png" width="320" /></a></div>
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Um dia redijo</div>
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Noutro deliro</div>
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<span style="text-align: center;"> Uma </span><span style="text-align: center;"> lagrima escorre</span></div>
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do sentido latente</div>
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de tudo o que marcou o inicio do fim</div>
<div style="text-align: center;">
O fim da fase decorrente de um tempo sem forma</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
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Antes definido pelo vazio</div>
<div style="text-align: center;">
Agora cheio de alma.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Brinco com as palavras do infinito</div>
<div style="text-align: center;">
Como tintas espalhadas pelo chão da sala</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Mas agora tudo está tão calmo</div>
<div style="text-align: center;">
Desde que chegou</div>
<div style="text-align: center;">
Organizou cada sentido que faltava</div>
<div style="text-align: center;">
Cada pecinha solta que parecia despencar</div>
<div style="text-align: center;">
Senhor tempo, você organizou o que foi perdido</div>
<div style="text-align: center;">
Deu coragem e força</div>
<div style="text-align: center;">
Para trabalhar o inconsciente de forma consistente</div>
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<br /></div>
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sem ... fim ....</div>
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Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-88799540057009111692010-08-14T06:30:00.000-07:002010-08-14T15:45:40.847-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLOODeX0nbLBiF2PiK1KtGmB5D7TPl4q3w0P7EvOShOucymzp0qiu7Whsqnvpr_KlSZ81ztUNPGmJYlEAgey0VXsiVzrrPe0HaNqzxB39w2wekRHajGLKJN6rEmPsBwn9Sy2ChkbnYEWk/s1600/woodandstones.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505263608796236098" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLOODeX0nbLBiF2PiK1KtGmB5D7TPl4q3w0P7EvOShOucymzp0qiu7Whsqnvpr_KlSZ81ztUNPGmJYlEAgey0VXsiVzrrPe0HaNqzxB39w2wekRHajGLKJN6rEmPsBwn9Sy2ChkbnYEWk/s320/woodandstones.jpg" /></a><br />Quando preciso explicar<br />o que pra mim<br />já pareçe tão claro<br />supostamente adjacente<br />sou o subentendido<br />minha alma se encolhe<br />porque até isso parece claro<br />e visível<br />o que tu encherga ,<br />transparente não é?<br />receio ter de me mostrar sempre<br />continuamente<br />manter a linha<br />perceber os riscos<br />plantar escolhas<br />regar sorrisos<br />arrancar lembranças<br />e fugir do vício.Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-91311046701489899762010-07-05T06:28:00.000-07:002010-07-05T07:00:55.142-07:00Tanto faz<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMIEBJnMab3YIFf_dG7mX3RV_Nu9EDOr0m-Umw6WEFK9GL_Lrp3QiYJNlEybE7UUIlYB0oSbPBxfyv7Vur6HxjP0tcKcmjnEEXvGXrOp1NoIejszKsf7FYuChZid2wqMD84ipgsGwnnJE/s1600/kiton-stor2__b375m.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 308px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMIEBJnMab3YIFf_dG7mX3RV_Nu9EDOr0m-Umw6WEFK9GL_Lrp3QiYJNlEybE7UUIlYB0oSbPBxfyv7Vur6HxjP0tcKcmjnEEXvGXrOp1NoIejszKsf7FYuChZid2wqMD84ipgsGwnnJE/s320/kiton-stor2__b375m.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490420323395279314" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><div style="text-align: center;font-family:arial;">T<span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >anto faz o que ninguém pôde enxergar</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >Tampouco o desafeto tênue</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >Tanto faz o amor não socorrido e sem pressas</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >Tanto faz as palavras feridas</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >As promessas do dia bem feito</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >colhidas e acolhidas pela alma sedenta</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >Tanto faz o gênio forte ou os traços de loucura</span><br /><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >Tanto faz o tempo corrido</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >escorrido sem cessar</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >tanto faz a morte de dois</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >Tanto faz as formas concretas</span><br /><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >as doses de arrependimento</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >tanto faz o ardor</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >tanto faz o calor</span><br /><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" >os embates do amor</span><br /><br /></div><br /></div><br /></div><span style=";font-family:courier new;font-size:100%;" ><br /></span></div><br /></div>Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-2710804825601894342010-03-17T12:36:00.000-07:002013-03-14T15:35:52.268-07:00Um pouquinho do Caio - Uma avenca partindo<div style="text-align: center;">
Olha, antes do ônibus partir eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende? Olha, falta muito pouco tempo, e se eu não te disser agora talvez não diga nunca mais, porque tanto eu como você sentiremos uma falta enorme dessas coisas, e se elas não chegarem a ser ditas nem eu nem você nos sentiremos satisfeitos com tudo que existimos, porque elas não foram existidas completamente, entende, porque as vivemos apenas naquela dimensão em que é permitido viver, não, não é isso que eu quero dizer, não existe uma dimensão permitida e uma outra proibida, indevassável, não me entenda mal, mas é que a gente tem tanto medo de penetrar naquilo que não sabe se terá coragem de viver, no mais fundo, eu quero dizer, é isso mesmo, você está acompanhando meu raciocínio? Falava do mais fundo, desse que existe em você, em mim, em todos esses outros com suas malas, suas bolsas, suas maçãs, não, não sei porque todo mundo compra maçãs antes de viajar, nunca tinha pensado nisso, por favor, não me interrompa, realmente não sei, existem coisas que a gente ainda não pensou, que a gente talvez nunca pense, eu, por exemplo, nunca pensei que houvesse alguma coisa a dizer além de tudo o que já foi dito, ou melhor pensei sim, não, pensar propriamente dito não, mas eu sabia, é verdade que eu sabia, que havia uma outra coisa atrás e além das nossas mãos dadas, dos nossos corpos nus, eu dentro de você, e mesmo atrás dos silêncios, aqueles silêncios saciados, quando a gente descobria alguma coisa pequena para observar, um fio de luz coado pela janela, um latido de cão no meio da noite, você sabe que eu não falaria dessas coisas se não tivesse a certeza de que você sentia o mesmo que eu a respeito dos fios de luz, dos latidos de cães, é, eu não falaria, uma vez eu disse que a nossa diferença fundamental é que você era capaz apenas de viveras superfícies, enquanto eu era capaz de ir ao mais fundo, você riu porque eu dizia que não era cantando desvairadamente até ficar rouca que você ia conseguir saber alguma coisa a respeito de si própria, mas sabe, você tinha razão em rir daquele jeito porque eu também não tinha me dado conta de que enquanto ia dizendo aquelas coisas eu também cantava desvairadamente até ficar rouco, o que eu quero dizer é que nós dois cantamos desvairadamente até agora sem nos darmos contas, é por isso que estou tão rouco assim, não, não é dessa coisa de garganta que falo, é de uma outra de dentro, entende? Por favor, não ria dessa maneira nem fique consultando o relógio o tempo todo, não é preciso, deixa eu te dizer antes que o ônibus parta que <span style="color: black;">você cresceu em mim de um jeito completamente insuspeitado, assim como se você fosse apenas uma semente e eu plantasse você esperando ver uma plantinha qualquer, pequena, rala, uma avenca, talvez samambaia, no máximo uma roseira, é, não estou sendo agressivo não, esperava de você apenas coisas assim, avenca, samambaia, roseira, mas nunca, em nenhum momento essa coisa enorme que me obrigou a abrir todas as janelas, e depois as portas, e pouco a pouco derrubar todas as paredes e arrancar o telhado para que você crescesse livremente</span>, você não cresceria se eu a mantivesse presa num pequeno vaso, eu compreendi a tempo que você precisava de muito espaço, claro, claro que eu compro uma revista pra você, eu sei, é bom ler durante a viagem, embora eu prefira ficar olhando pela janela e pensando coisas, estas mesmas coisas que estou tentando dizer a você sem conseguir, por favor, me ajuda, senão vai ser muito tarde, daqui a pouco não vai mais ser possível, e se eu não disser tudo não poderei nem dizer e nem fazer mais nada, é preciso que a gente tente de todas as maneiras, é o que estou fazendo, sim, esta é minha última tentativa, olha, é bom você pegar sua passagem, porque você sempre perde tudo nessa sua bolsa, não sei como é que você consegue, é bom você ficar com ela na mão para evitar qualqueratraso, sim, é bom evitar os atrasos, mas agora escuta: eu queria te dizer uma porção de coisas, de uma porção de noites, ou tardes, ou manhãs, não importa a cor, é, a cor, o tempo é só uma questão de cor não é? Por isso não importa, eu queria era te dizer dessas vezes em que eu te deixava e depois saía sozinho, pensando também nas coisas que eu não ia te dizer, porque existem coisas terríveis, eu me perguntava se você era capaz de ouvir, sim, era preciso estar disponível para ouvi-las, disponível em relação a quê? Não sei, não me interrompa agora que estou quase conseguindo, disponível só, não é uma palavra bonita? Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Dolorido-colorido, estou repetindo devagar para que você possa compreender, melhor, claro que eu dou um cigarro pra você, não, ainda não, faltam uns cinco minutos, eu sei que não devia fumar tanto, é eu sei que os meus dentes estão ficando escuros, e essa tosse intolerável, você acha mesmo a minha tosse intolerável? Eu estava dizendo, o que é mesmo que eu estava dizendo? Ah: sabe, entre duas pessoas essas coisas sempre devem ser ditas, o fato de você achar minha tosse intolerável, por exemplo, eu poderia me aprofundar nisso e concluir que você não gosta de mim o suficiente, porque se você gostasse, gostaria também da minha tosse, dos meus dentes escuros, mas não aprofundando não concluo nada, fico só querendo te dizer de como eu te esperava quando a gente marcava qualquer coisa, de como eu olhava o relógio e andava de lá pra cá sem pensar definidamente e nada, mas não, não é isso, eu ainda queria chegar mais perto daquilo que está lá no centro e que um diadestes eu descobri existindo, porque eu nem supunha que existisse, acho que foi o fato de você partir que me fez descobrir tantas coisas, espera um pouco, eu vou te dizer de todas as coisas, é por isso que estou falando, fecha a revista, por favor, olha, se você não prestar muita atenção você não vai conseguir entender nada, sei, sei, eu também gosto muito do Peter Fonda, mas isso agora não tem nenhuma importância, é fundamental que você escute todas as palavras, todas, e não fique tentando descobrir sentidos ocultos por trás do que estou dizendo, sim, eu reconheço que muitas vezes falei por metáforas, e que é chatíssimo falar por metáforas, pelo menos para quem ouve, e depois, você sabe, eu sempre tive essa preocupação idiota de dizer apenas coisas que não ferissem, está bem, eu espero aqui do lado da janela, é melhor mesmo você subir, continuamos conversando enquanto o ônibus não sai, espera, as maçãs ficam comigo, é muito importante, vou dizer tudo numa só frase, você vai . sim, eu sei, eu vou escrever, não eu não vou escrever, mas é bom você botar um casaco, está esfriando tanto, depois, na estrada, olha, antes do ônibus partir eu quero te dizer uma porção de coisas, será que vai dar tempo? Escuta, não fecha a janela, está tudo definido aqui dentro, é só uma coisa, espera um pouco mais, depois você arruma as malas e as botas, fica tranqüila, esse velho não vai incomodar você, olha, eu ainda não disse tudo, e a culpa é única e exclusivamente sua, por que você fica sempre me interrompendo e me fazendo suspeitar que você não passa mesmo duma simples avenca? Eu preciso de muito silêncio e de muita concentração para dizer todas as coisas que eu tinha pra te dizer, olha, antes de você ir embora eu quero te dizer quê.</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><br /></span></div>
<span style="font-style: italic; font-weight: bold;"><div style="text-align: center;">
Caio Fernando Abreu.</div>
</span>Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-76868865082672121722010-03-04T02:49:00.000-08:002013-03-15T06:30:07.658-07:00***6:30 Am,ensurdeçe minha razão acordei de um profundo sono pálido e ingloriozo.<br />
<br />
A falta que me faz aqui dentro não tem preço algum, e se olho para os lados é buscando te encontrar.<br />
<br />
De imediato ao despertar ia ao outro quarto,buscando te encontrar.<br />
<br />
Não caiu a ficha eu acho.<br />
<br />
Três segundos apenas.O tempo qu edura a sensação que dura.<br />
<br />
E se procuro dormir é porque te bsuco nos meus sonhos.<br />
<br />
Cor de mel,lembra?<br />
<br />
Prencho esse vazio de solidão,como tratam os poetas com copos vazios.Copos descartáveis,latas e taças.<br />
<br />
Ontem a noite liguei para sua casa.<br />
<br />
Com aúltima ficha que restava. Ficha?<br />
<br />
a que realmente não havia caído por aqui.<br />
<br />
Quero voltar para o sonho de poucos segundos atrás e te despertar.Cálida,dentro de mim.<br />
<br />
Encoraja-me te amar loucamentesem medo de despertar ou permaneçer.<br />
<br />
E quando mergulho,o sufocoé que logo em seguida levanto ofegante,como se estivesse muito tempo sem ar..<br />
<br />
Sinto falta de você.E da vontade que me trazAlana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-32549851688693365102009-10-29T05:59:00.000-07:002009-11-04T03:03:34.640-08:00abstrai-se.<a href="http://cotelgramps.blogspot.com/2009/10/blog-post_24.html"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5399992715918635202" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; height: 214px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJrYB_Mho2pn6gJVYaj1tntGHU7McJ893mgzZX3ELfr6niAwtl4lFDHSb67JRUTIiN2LmR4wUev8sOUDwybfvRGK4mervZAKX0rMF3cq0PYToFt_lw98go5JMsWVn9HfrGyccLO0nZNAs/s320/34ou00j.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div>Claire uma escritora de meia-idade de boa parte do que haveria de viver, se descrevia de modo abstrato. </div>Cansada de si,queria se libertar de algo que a acompanhava nas horas do dia.<br /><div>O vazio.O vazio de si preenchido por si.</div><div>E não eram morenos altos de olhos azuis que a libertariam desse estado sólido do que tampouco existe.<br /><br />Nem as falsas verdades frente ao espelho que encobriam as rugas da face encoberta pelo creme que prometia milagre em semanas que já se passaram. E não preenchiam.<br />Nem o vazio. Nem as marcas do tempo.<br />Que apagava sob a aminésia alcoólica do dia anterior.<br /><span style="font-style: italic;">Em tombos sob a dor cefálica da razão existencial perguntava o porque de si.</span><br />E do nó.<br />Ninguém afinal sabia o que passava, tampouco duvidavam.<br />Seu ardor diante de cada passo revelava-se na sua face rosada.<br /></div><div><br />Sua realidade interna se concretizava nas cores das tatuagens que envolviam sua pele clara em tamanha psicodelia.<br /><br />Não era bonita nem feia. Sua roupas gritavam e falavam por si quando permaneçia muda.<br /></div><div>Mas nada que preenchia o vago do seu sólido casamento com Heitor que fazia tudo para agradá-la, na medida em que sua conta bancário reduzia significativamente.<br />Ele era tudo que poderia. Menos quem ele era.</div><div>Sua identidade ocupava o papel de esposo eternamente apaixonado.</div><div>Em qualquer circunstância.</div><div>Espatifava-se aos cacos a personalidade do homem que um dia amarara.</div><div>E quem sabe o ame.<br />Mas do seu modo.<br />Enquanto às sextas feiras inclina seu batom vermelho frente ao espelho e sai a procura de si.<br />Camuflando suas vontades com champagne e beijo na boca.<br />Longe dele. O marido é claro.</div>Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-1338886195420789482009-10-28T10:03:00.000-07:002009-10-29T06:43:29.997-07:00Retaguarda<div align="center"> </div><div align="center"><img style="margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px; display: block; height: 304px;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397699308968913778" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH569sVukD5iYpF7KxBkZL3gNh-ZA6OCHE3CQi3lee7xmRPFRuSh1_SR6BiVPmjhfjVTfZ2kvVmyP9RHXC5gwDVsmo5CwK-jtGSVpluTo0LTn6ne0v8PdKMPSzZTMKnZTvhTd4Dj8V4XQ/s320/llllllllllllllllllllllllllllllll%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7%C3%A7.jpg" border="0" /></div><div align="left">E de modo conciso não era a ela que recorria. </div><div align="left">Tão pouco ao seu insólito desejo por mim. </div><div align="left">Mas era a ela, por vaidade infantil e preponderada que me fizera retornar ao ponto crucial da minha própria existência. A essência. </div><div align="left">Tão nobre quando derramada num desvio insano de ato de coragem. </div><div align="left">Silencia meus medos decorrentes da verdade sombria. </div><div align="left">Desenrola no ato os nós das meias-verdades jamais pronunciadas. </div><div align="left">No próprio silêncio, mais claro que qualquer palavra dita. </div><div align="left">Pronuncia o sorriso de nós e envolve ardente o enlaço da superfície que representa o interior da alma. </div><div align="left">Tua face serena sob forma de luz, traça minha escuridão quando fecho os olhos e não a vejo. </div><div align="left">Mas a minha luz nas águas refletem as vagas lembranças do que ainda guardo de ti. </div><div align="left">Pouco palpáveis. Em meus dedos acaricio a tua vontade, explícita no compasso do seu pensamento. </div><div align="left">E na lacuna vaga do tempo, seguro memórias pouco lúcidas na corda bamba para que não desfaleça o pouco de ti que ainda me habita.</div>Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-23962334155820589742009-10-15T12:00:00.000-07:002009-10-29T14:35:43.959-07:00***<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWPVZxJZ9XwEVP7GRoIQDwzgUxz8X8JD-nH-KxVJBc2fzBf-5o8Svnu6q1MTZS_9l5SaCURMAEEBNAl_a9cmAv1MLY66bRAQDSG584U4MhzZc_pmIO0iy2JlRmRqBXk9Mzh_Hw5WmE0uU/s1600-h/seteleissincronicidade-mandala.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397710777969515266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 220px; CURSOR: hand; HEIGHT: 216px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWPVZxJZ9XwEVP7GRoIQDwzgUxz8X8JD-nH-KxVJBc2fzBf-5o8Svnu6q1MTZS_9l5SaCURMAEEBNAl_a9cmAv1MLY66bRAQDSG584U4MhzZc_pmIO0iy2JlRmRqBXk9Mzh_Hw5WmE0uU/s320/seteleissincronicidade-mandala.png" border="0" /></a><br /><div>Era assim, eu e você. E Nós dois. Não assim juntos, mas cada um em sua própria realidade que canalizava uma ligação entre ambos.<br />Estavam próximos porque coincidiam.<br />Não voavam mais alto do que podiam mas sonhavam mais alto do que poderiam. E esse era o segredo.<br />Não queriam se revelar por inteiro, pois isso só não bastava.<br />Primeiro haveriam de sentir.<br />A definição viria do outro lado.<br />O seu espelho.<br />O espelho do que queria e o que não deveria.<br />O espelho do medo de ser e o receio de não chegar a ser.<br />Embriagados pela própria verdade e sentido.</div>Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-4065185984977143052009-09-27T10:21:00.000-07:002009-09-29T10:08:51.104-07:00E como num impulso de vida, ela deixou de ser o que queria.<br />Matou o poeta, sucumbiu o que já foi dito.<br />Engajou o primeiro sentido encontrado e foi feliz, do modo oposto ao que desejava.Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-47123513061492096852009-09-25T06:40:00.000-07:002009-09-25T06:41:14.389-07:00Suposições preto e branco.<br />Mundo real inventado sob medida.<br />Fatos veridicos que tomam notas líricas em descompasso irreal.Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-84574027292028048052009-09-23T14:01:00.001-07:002009-10-05T10:34:48.849-07:00IndigestoSalmão para os porcos<br />Razão aos insolentes<br />Buscas incessantes pela razão do que se sente.<br />Pronomes indefinidos<br />Corpos incompletos<br />Intolerância humana<br />Vício ao errôneo, impulsos gravitacionais<br />Apreço por um tom constante.<br />Sol latente<br />passo largo<br />vida curta.Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-14499910036231886062009-09-23T10:48:00.000-07:002009-09-24T06:03:16.051-07:00De profundis ]Como visitar um mundo se não estás disposto a dissolver-se?<br />Pelo menos num instante, assimilando tal grau de profundidade.<br /><br />Códigos que simbolizam uma realidade interna e particular ao qual não obstante divido.<br />De longe tão confuso, de perto quase que interno tão sóbrio.<br />Ainda mais do que sempre. E talvez mais ainda do que possa compreender.<br />De fora tão sem sentido, peculiar e distinto.<br />Dou-te as linhas e o caminho a ser seguido para compreender o que antes era tão restrito.<br />Esse universo a que lhe falo. Escrito,subscrito.<br />Submerge em mim,sem rédeas.<br /><br />Se quando preciso resgata-me e leva-me a luz. Mesmo que uma clareira.<br />Ou mesmo a teu mundo. Se tens algum.<br />Se é que não acredita que diante de tudo,há apenas uma realidade ao qual todos dividem.<br />Não,não se limite a tanto.<br />Atenha-se em ti.Se não aguentar busque em mim.<br />Hoje ao qual divido.<br />Cativa-me.<br />Vá embora se necessário,<br />mas não deixe rastros.Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-7086932684603343772009-09-11T12:36:00.001-07:002009-09-11T12:37:10.035-07:00A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão. <br />(Caio Fernando Abreu)Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-38399237282301693662009-09-09T06:36:00.000-07:002009-09-09T06:48:49.499-07:00[Redundância]Estava cega, Não via porque tinha medo de revelar-se nos olhos.<br />Engrupia seus sentimentos,perdia seus sentidos.<br /><br />Os passos dados eram inversos aos dos pensamentos.<br />Cada vez mais distante, procurava alguém que só existia no mundo onírico.<br />Um plano espiritual que une ambas as almas.<br />O lugar onde o passado e o presente se encontram e tomam a forma que a mente erudita deseja.Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-28125808713305204002009-09-07T10:25:00.000-07:002009-09-07T10:27:35.664-07:00Enquanto em mim o que se sente,<br /> eterno será.<br />Tão pouco compreende,<br />o que não se pode esperar.Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-69898657361765705772009-06-23T05:17:00.000-07:002009-06-23T05:20:09.886-07:00HolofoteQue caia a incompreenção sobre mim,até que confortavelmente possa me compreender.<br />Como um pássaro brando.<br />Contraposições:dor,amor,angústia. Sentir,exprimir.<br />Não escrevo versos,não recorro à poesia. Escrevo o incompreensível o que se sente.<br />Nem sempre tudo é tão nebuloso mas a vontade de redigir pereçe justamente quando surgem essas sensações incomodas.<br />Uma montanha russa de emoçoes diria. Oscilação entre euforia,dinamismo,aflição intensa. Melancolia que inspira, cala, conforta. Como um café quente numa tarde nebulosa e vazia.<br />Ontem, devo dizer assim no passado descobri que há pessoas que acendem.<br />Assim como dinamite. Nos estimulam e remetem energia vital. Como música reaviva.<br />Tratados não como vício, mas como constate estímulo. Acalmam, elevam, transbordam.<br />Algo que remete ao início e induz o caminho.Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-11222213725537677162009-04-05T18:27:00.000-07:002009-04-05T18:29:14.583-07:00Ao sentimento sem nome.Eu não temo. E estou certa de que, recuar é um erro.<br />A verdade é um quebra-cabeça e só o tempo é capaz de encaixá-lo.<br />Preponderado, belo, insano? o que seria da vida, sem riscos?Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3247872045502733721.post-27644883079041495152009-04-05T17:12:00.000-07:002009-04-05T18:24:17.847-07:00Um recomeço,um fim,um sim.<span style="font-family:verdana;">Cá entre nós,sempre gostei dessa idéia de mundos paralelos,universos inventados e sem fim. Magia sempre foi meu codinome.<br />Sempre preferi o infinito ao eterno.<br />Decodifico pessoas,associo legendas,transfiguro o improvável, me rendo aos instintos.<br />Não aguento um sim e não. O meio termo morno e usual.<br />Não me encaixo à padrões. Gesticulo melhor do que falo. Aliás canso fácil.<br /><br />Apaixono-me quando preciso. Invento amores, paixões entrego-me sem medo.<br />Inspiro-me.<br />Analiso o âmago do indivíduo, assimilo o olhar mais simplório ao intenso.<br /></span><br /><span style="font-family:verdana;">O singelo me atrai mas contrapõe meus impulsos.<br />Sou o complexo. Ocupo o excêntrico.</span><br /><span style="font-family:verdana;">Assumo meus atos,desdobro fatos,repito sonhos.</span><br /><p><span style="font-family:verdana;">Esquivar é tão covarde,infiel,debilitado.<br />Desencanto,respiro. Reinvento-me.<br /> </p><br /><br /><br /> </span><br /></span>Alana R.http://www.blogger.com/profile/02875295609234133193noreply@blogger.com1